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Ansiedade durante a pandemia do covid-19

O aumento de casos em universitários durante o isolamento social

Aumento de casos: Bem-vindo
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A pandemia do coronavírus  alterou a rotina de milhares de pessoas, forçando o isolamento social e a realização de trabalho e outras atividades em modelo home office. Para os universitários a situação não foi diferente. As atividades acadêmicas presenciais foram paralisadas e tiveram que continuar de forma remota. Por isso, a mudança brusca na rotina, entre outros aspectos, influenciou diretamente na saúde mental dos estudantes. Mesmo antes da pandemia, muitos já conviviam com sintomas do transtorno de ansiedade, mas em meio às restrições impostas pelo contexto atual, em diversas situações os sintomas se agravaram. Por outro lado,  muitos que não tinham o transtorno desenvolveram alguns sintomas, prejudicando a saúde mental e o rendimento acadêmico.


Esta reportagem trata de como o contexto de pandemia, isolamento social e período remoto têm interferido na vida dos universitários, com relatos que contextualizam o tema. Aborda também o ponto de vista dos psicólogos sobre as novas rotinas, apresenta formas alternativas de controle aos sintomas e trata da  necessidade de consulta e a importância dos serviços gratuitos de assistência ao estudante como aliados no fortalecimento da saúde mental.

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Aumento de transtornos psicológicos

A pandemia de covid-19 já dura  mais de um ano, e somente no Brasil a doença vitimou mais de 500 mil pessoas. Quase que diariamente morre uma figura pública, um vizinho, um colega de trabalho, um ente querido. Os hospitais  não possuem leitos suficientes, os profissionais da saúde estão esgotados e até mesmo as vacinas vêm passando por muitos trâmites e obstáculos que retardam processo de imunização da população brasileira.

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É esperado e aceitável que até certo ponto, boa parte da população se sinta mal, triste, com medo e até mesmo ansioso diante de tantas adversidades. Contudo, pode-se observar nos últimos anos, que o Brasil se encontra em uma crescente no número de pessoas ansiosas. Desde 2017, como aponta o relatório “The Burden of Mental Disorders in the Region of the Americas”, da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil ocupa o primeiro lugar no índice de pessoas com transtornos de ansiedade, e a pandemia acentuou ainda mais esses números.

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Em meio a tudo isso, algumas atividades foram retomadas, e ainda que de forma remota, as universidades voltaram a fazer parte do cotidiano de muitos jovens sergipanos. Estudar, e em muitos casos, trabalhar e administrar o convívio familiar é um desafio que ganhou destaque nesse novo cenário. Mas como conciliar as atividades acadêmicas com o caos que o mundo está vivenciando? E o principal, como cuidar e manter a saúde mental diante da alta demanda do ensino remoto?

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Um estudo realizado pela Chegg.org, entre 20 de outubro e 10 novembro de 2020, ouviu cerca de 16 mil estudantes com idade entre 18 e 21 anos, espalhados geograficamente em 21 países. A pesquisa denominada “Global Student Survey” analisou os os impactos da pandemia na saúde dos jovens e foi o Brasil que registrou o maior índice. Sete a cada dez universitários (76%) declararam que a pandemia afeta a saúde mental.

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Um levantamento feito pela equipe de reportagem, que obteve 332 respostas de estudantes de instituições públicas e privadas em Sergipe, apontou que 24,4% dos participantes consideram que a pandemia afetou a sua saúde. Além disso, a pesquisa destaca que 73,2% dos estudantes não conseguiram manter o bom rendimento acadêmico no decorrer do ensino remoto. Já 88,43% dos entrevistados contam que o isolamento social aumentou o nível de ansiedade. São dados alarmantes que precisam de uma atenção redobrada por parte do poder público e das instituições acadêmicas.

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©2021. Trabalho final da disciplina de Jornalismo Digital, do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Sergipe.

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