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Entre medicamentos, boa alimentação e yoga
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A procura por medicamentos ansiolíticos, antidepressivos e contra insônia durante a pandemia aumentou 19,6% entre novembro e dezembro do ano passado, segundo estudo realizado pela ePharma, uma empresa focada na gestão de assistência farmacêutica. No entanto, de acordo com o levantamento feito pela equipe de reportagem, das 310 pessoas que afirmam ter ansiedade, apenas 21% faz uso de algum medicamento para tratá-la. Por outro lado, 69,6% dos que afirmaram ter algum sintoma seguem rotas alternativas para diminuí-los.
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A psicanalista Joelma Galvão, que atende alguns estudantes da Universidade Federal de Sergipe, afirma que já chegou a conduzir alguns dos seus pacientes para a psiquiatria, com intuito deles receberem o diagnóstico e passarem por um tratamento. “Eu cheguei assim, a encaminhar algumas pessoas para o psiquiatra, porque percebi que elas estavam muito ansiosas”, comenta. Ademais, também acentua que há casos em que chás ou remédios mais leves comprados na farmácia ajudam a diminuir a insônia e ansiedade.
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“Há casos diferentes para cada um e aí as pessoas vão buscando através de uma análise, se ela achar que não é suficiente [apenas as consultas], outras formas. Se infelizmente a pessoa está com uma ansiedade muito grande, muito alta, é claro que a gente encaminha às vezes para um psiquiatra. Às vezes, até a própria pessoa fala olha, eu estou tendo outras experiências, estou meditando, estou fazendo yoga, mas às vezes alguns mais agitados falam não, eu consigo ficar melhor quando faço minha atividade física, minha caminhada, quando eu danço, então isso é muito particular de cada um também”, diz a psicóloga.
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O tratamento vai além de remédios e chás. Uma pessoa ansiosa pode optar por exercícios físicos para a diminuição dos sintomas, como também por uma alimentação mais equilibrada. A enfermeira e professora de educação física Flávia Góis conta que na prática de exercícios físicos são liberados hormônios como dopamina, serotonina, endorfina e ocitocina, responsáveis pela sensação de bem-estar, diminuição do estresse e controle da ansiedade.
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A professora também explica que praticar essas atividades “elevam a autoestima, autoconfiança dos praticantes e, dessa forma, contribuem para um melhor enfrentamento dos impactos psicológicos da pandemia”. Já a nutricionista Melicia Barreto acrescenta que uma prática de exercícios aliada a uma boa alimentação traz mais resultados. “Com uma alimentação adequada o corpo humano consegue trazer para si um maior relaxamento no corpo, ajudando a combater a ansiedade”, destaca.
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