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Universitários: Bem-vindo

Universitários e período remoto

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Uma pesquisa da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) aponta que o medo do futuro e a pressão por bom desempenho educacional faz com que estudantes universitários fiquem cada vez mais vulneráveis psicologicamente. Outras preocupações da vida pessoal são o pânico e traumas, os quais também prejudicam a saúde mental desses estudantes. 

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Essas preocupações pré-existentes foram potencializadas com a pandemia de covid-19, na qual as rotinas pessoais de universidade e de trabalho foram alteradas. Os estudantes passaram a fazer quase tudo em casa e tiveram que conciliar múltiplas tarefas, precisando assim lidar com a ansiedade e as inquietações provocadas por ela.

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Além disso, o isolamento social fez com que muitos universitários desencadeassem problemas relacionados à ansiedade, ou piorasse a situação de quem já sofria, como é o caso de Juliana Cristina, estudante de arquitetura pela Universidade Tiradentes. Ela conta que descobriu ser uma pessoa ansiosa aos 17 anos e que nunca procurou ajuda psicológica, mas  pretende iniciar um tratamento em busca de um diagnóstico preciso.

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"Após uns dois meses de pandemia, devido ao tempo em casa e a passar muito tempo sozinha, eu comecei a me sentir muito mal, fiquei muito irritada, tinha crises de choro todos os dias, insônia, comecei a comer muito e voltei com os hábitos da bulimia. O fato de não ter mais uma rotina, passar tanto tempo sozinha e o medo da pandemia me fizeram criar muitas paranoias, mas ano passado pra cá as coisas melhoraram e tenho me mantido bem", relata.

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Outro caso que se agravou com a pandemia foi o de Lucas Lima, estudante de jornalismo pela Universidade Federal de Sergipe, que afirma ter descoberto a ansiedade em fevereiro de 2020, pouco antes do início da pandemia no Brasil. Ele diz que o isolamento social agravou sua saúde mental. "Como estava tudo paralisado, não me encontrava com ninguém, não saia para lugar nenhum, não tinha nem aula na UFS, então era uma coisa que se agrava ainda mais", explica. Sobre o ensino remoto, Lucas diz que de início não foi um problema, conseguia lidar, mas no decorrer das atividades se sentiu sobrecarregado com as aulas e demais demandas acadêmicas, e esses fatores foram prejudiciais para sua saúde mental.

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©2021. Trabalho final da disciplina de Jornalismo Digital, do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Sergipe.

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